terça-feira, 15 de setembro de 2015

Minha história com Scorpions: do Brasil para a Alemanha!

Da série Minha história com Scorpions, a fã Iara, de São Paulo, conta a sua trajetória de fã, desde quando conheceu a banda quando era criança, seu primeiro encontro com eles em 1997 até a uma dedicação exclusiva de uma música feita a ela por Klaus Meine em Stuttgart, na Alemanha. Confira!

Minha história com Scorpions

Iara e Klaus Meine, no backstage em São Paulo, 2010
"Meu nome é Iara, me apaixonei por Scorpions na primeira vez que ouvi a música Under the Same Sun, e eu ouvia o tempo todo, sempre querendo conhecer melhor aquela voz tão linda, tão especial, que para mim era a mais perfeita do mundo. Procurando conhecer mais a banda, descobri que havia outras músicas deles que eu já tinha ouvido e já achava lindas. Só sei que, depois de dois anos, já contabilizava dez CD´s, e o melhor de tudo, já era a roqueira que sou hoje, pois eles abriram as portas para que eu procurasse outras bandas do estilo.

Em 1997, eles vieram para o Brasil, e eu não só fui ao show, como tive também a oportunidade de conhecer a banda no camarim, e foi lindo, porque eu tive a comprovação que o vocalista, Klaus, era exatamente como eu imaginava, extremamente simpático, um doce de pessoa. 

Entre os anos de 2005 e 2012, a banda veio mais cinco vezes para São Paulo e, em todas essas vezes, conversava com eles na porta do hotel ou ia tirar fotos no backstage, mas sempre era muito rápido, ficava perto do Klaus por no máximo dois minuto (sem exagero!) e conseguia trocar só algumas palavras. Em 2012, eu tinha certeza que seria minha última chance, pois eu achava que seria a última turnê da banda.

Iara com Klaus Meine em Stuttgart, Alemanha
Quando eles anunciaram a turnê do acústico MTV na Alemanha, me deu uma vontade enorme de ir, mas era muito longe, caro, e eu teria que arrumar companhia para ir. Afinal eu, como deficiente visual, a princípio poderia ter grandes dificuldades para viajar para a Europa sozinha. Eu sempre fui relativamente independente aqui em São Paulo, vou sozinha a todos os lugares que preciso ir, pois pego ônibus, metrô, e ando na rua sozinha, só preciso decorar o caminho. Mas na Alemanha seria tudo diferente, não conheço a cidade, e nem sei se conseguiria me comunicar bem com as pessoas para pedir ajuda, pois não falo alemão, e não sei se as pessoas me entenderiam se eu falasse inglês e nem sei se eu entenderia as pessoas, e nem se os alemães estariam dispostos a ajudar. Eu apenas teria que fazer coisas relativamente simples para qualquer pessoa, mas eu já me imaginava perdida na cidade procurando desesperadamente o aeroporto, embarcando no avião errado, e todas as coisas que poderiam dar errado.

Além disso eu não sabia se teria a mínima chance de chegar perto do Klaus. Então o esquema era desistir, mas independente de qualquer coisa meu sonho era estar perto dos Scorpions novamente, e essa poderia ser minha última chance. 

Iara e Matthias Jabs. Stuttgart, Alemanha
Então tomei minha decisão, que não foi lá muito fácil. Embarcaria sozinha na sexta para chegar na Alemanha no sábado, assistiria ao show no domingo, e na segunda após o almoço, estaria embarcando de volta para São Paulo.

Então, na sexta-feira, dia 2 de maio de 2014, fui para o aeroporto. Durante o voo, recebi toda a assistência que precisei, e os funcionários da Lufthansa me ajudaram a fazer a conexão de Frankfurt para Stuttgart. 

Chegando ao hotel, jantei e fiquei esperando a banda, mas como eles demoraram fui para o quarto esperar minha amiga, que já estava na Alemanha fazendo um curso e aproveitou para ver Scorpions também e me encontrar por lá.

O que tornou a viagem mais tranquila e também mais divertida é que eu combinei com ela de dividir o quarto do hotel e assistirmos ao show juntas. Aliás, ela foi uma das grandes responsáveis pela realização do meu sonho, pois ela foi no show anterior ao que eu fui, em Hamburg, e falou com o Klaus no hotel, contou para ele a loucura que eu estava fazendo só para encontrá-lo. Por causa disso o tour manager da banda nos entregou um crachá VIP que dava total acesso no local do show.

No dia seguinte, fomos com os músicos que acompanhariam o Scorpions no acústico até o local. Entramos com o pessoal da produção. Eu cumprimentei e conversei com todo mundo da equipe, os músicos e produtores, todos foram muito simpáticos, gostaram muito de saber da minha história, e ficaram admirados. Havia um super lanche preparado para a produção, e eu fui comer também!

Quando terminei de comer meu lanche fui assistir à passagem de som. Logo que entrei, ouvi a voz de Klaus, ele estava testando o microfone. Meu coração disparou na hora. Mal sabia eu que teria uma surpresa maior ainda, um presente do Klaus para mim: Ele dedicou a música “Born to Touch Your Feelings” para mim. Eu fiquei muito surpresa e emocionada.

Klaus Meine: "Então nós tocaremos Born to Touch Your Feelings [...] e tocaremos para uma garota que cruzou o oceano vindo de São Paulo, nós tocamos essa para a... Iara!"

No final Klaus me cumprimentou, ele pegou na minha mão, eu agradeci a ele pela música e elogiei a voz linda dele. Isso foi bem rápido. O show foi maravilhoso.

De volta ao hotel, fomos chamadas para ir ao bar do hotel fechado para a banda e alguns convidados. Enfim, lá eu pude realizar meu grande sonho: klaus se sentou ao meu lado e ficamos conversando por bastante tempo. Foi uma noite mágica e muito divertida.

Iara, de jaqueta vermelha, ao lado de Klaus Meine, no bar com músicos
e amigos convidados em Stuttgart, Alemanha. (clique para aumentar)

No dia seguinte, Por volta das 13h, Klaus desceu para ir embora e demos um super abraço antes de eu ir para o aeroporto.

Eu sou muito grata por ter tido essa oportunidade e posso dizer, sim, que essa foi a viagem dos meus sonhos, a melhor viagem da minha vida. Espero poder voltar à Alemanha para ver mais um show, e quem sabe me encontrar novamente com o Klaus, mesmo que seja por alguns minutinhos, mas acho que vai ser difícil eu voltar lá antes de eles se aposentarem. Talvez o melhor a fazer é torcermos para eles voltarem para o Brasil, acho difícil, mas não impossível. Aliás, seria tudo de bom."


Iara Campregher, 32 anos. São Paulo

E aí? O que achou dessa incrível história?

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